Com o profundo conhecimento do instrumento e sua ampla experiência no ensino de música, William Leavitt transcreveu em seu método a essência da linguagem da guitarra.
Este livro foi desenvolvido especialmente com dois objetivos:
Ensinar o aluno a ler música.
Ajudar o desenvolvimento gradual da destreza de ambas as mãos.
O autor não inclui no livro nenhuma música conhecida do grande público. Ele acreditava que não se aprende ler música tocando melodias que já conhece.
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Aulas de Violão Online à Distância é possivel e dá certo!
Olá, sou Luis Abranches, professor e vou te ensinar violão através de vídeo chamada, aulas de violão online.
Vou te mostrar quais são as vantagens de ter aulas de violão online.
Primeiro lugar, realizar as aulas em sua residência sem arcar com os custos e tempo de deslocamento até uma escola ou professor particular.
Segundo lugar, com a tecnologia dos aplicativos de vídeo chamada é possivel gravar a aula e assisti-la, revendo o conteúdo aprendido durante a aula, com o auxílio do material em PDF que é enviado ao aluno.
Terceiro lugar, e mais importante no momento atual, você estará protegido de qualquer contaminação viral em sua residência.
Além disso, no intervalo entre as aulas você poderá tirar todas as suas dúvidas com o professor. Exemplo: não havendo certeza se está tocando certo uma música que aprendeu em aula, basta gravar um vídeo e enviar ao professor, para que solucione a sua dúvida.
A aula de violão online à distância é uma realidade, nos vídeos abaixo você vai ter todas as informações necessárias para marcar a sua primeira aula teste grátis.
Plano 2 – Aulas de Violão em Grupo :Uma aula por semana, cada aula com uma (1h) ou uma hora e meia (1h e 1/2) de duração. Grupo de no máximo três pessoas. Informações sobre valores, por whathsaap.
Plano 3 – Aulas de Violão individual, quinzenal: O aluno faz aula a cada 15 dias, cada aula com uma (1h) hora de duração. Nesse plano o valor cai pela metade. Informações sobre valores, por whathsaap.
Plano 4 – Aulas de Violão avulsas:O aluno acerta o pagamento por aula, marcando as aulas de acordo com sua disponibilidade. Informações sobre valores, por whathsaap.
Em todos os planos a primeira aula (aula teste) é grátis!
Material de apoio enviado ao aluno. Para que consiga lembrar do conteúdo ensinado no momento da aula, podendo assim praticar e se preparar para a próxima aula.
Vídeo da música “Here Comes The Sun” The Beatles. Tocada de forma lenta para o aluno praticar com facilidade.
Vídeo da música “Photograph” Ed Sherran. Tocada de forma lenta para o aluno praticar com facilidade.
Vídeo da música “Zen” Anitta.
Canal no Youtube
Vídeo de apoio a um aluno que fez uma aula teste. O que aprendemos na aula.
Tabela de acordes para o aluno lembrar e praticar.
Essa é uma das perguntas que mais escuto de quem deseja aprender violão e me procura para saber sobre minhas aulas:
– Leva muito tempo para eu conseguir tocar uma música?
Não tem como prever em quanto tempo uma pessoa aprende a tocar, para que isso aconteça de fato, depende de muitos fatores, como método utilizado, o tempo dedicado ao violão (horas/dia) e o nível de aptidão ao aprendizado musical (noções de ritmo, tempo, percepção auditiva…).
Apesar de ser uma pergunta um pouco subjetiva, entendo a dúvida de muitos que pretendem começar a tocar. No entendimento geral das pessoas, tocar bem violão é ter um número razoável de músicas no seu repertório e toca-las de forma igual ou parecida à versão original. Mas não tem como acontecer isso sem ter uma frequente convivência com o violão.
Mais uma pergunta:
– Tenho uma semana super corrida, se tocar somente na aula consigo aprender?
Ter aulas de violão é uma das melhores formas de se aprender, mas somente a aula em si não basta para que o aluno tenha progresso no aprendizado e toque as primeiras músicas de três a seis meses no curso.
Oriento e falo ao aluno iniciante, que 70% do seu resultado no aprendizado depende dele, da sua dedicação diária, da frequência regular nas aulas (sem faltar), do seu comprometimento (interesse) com violão e com a música. O bom aluno é aquele que se interessa pelo que o professor ensina, se dedica semanalmente às lições, exercícios e músicas passadas em aula.
O aluno exemplar, acima da média, é aquele que além de estudar tudo que o professor ensina, por sua conta estuda de outras formas, como, tentando aprender músicas sozinho, de ouvido, através de partituras, cifras ou vídeo-aulas.
Podemos comparar o aprendizado musical ao aprendizado de uma língua. Para conseguir aprender um idioma, temos que praticar, ouvir, conviver com esse idioma diariamente, quanto mais se pratica, mais fluência terá no idioma. Do mesmo jeito se dá com o violão.
O violão é um instrumento musical que requer uma constante afinação de suas cordas. É muito comum o violonista ao iniciar seus estudos diários ao violão, aos primeiro toques no instrumento perceber que o mesmo está desafinado. E isso ocorre principalmente quando não se toca o violão por alguns dias.
Outro fator que contribui para desafinação das cordas é uma temperatura ambiente muito alta ou baixa. Na temperatura alta a tendência é esticar a corda fazendo subir a afinação e o contrário acontece quando a temperatura está baixa.
Antes da Era Digital você tinha algumas opções de afinar seu violão com o auxílio de uma referência externa. Uma das mais antigas é o diapasão, que serve para afinar instrumentos e vozes através da vibração de um som musical de determinada altura. O diapasão tem um formato metálico em forma de forquilha.
Era muito comum a utilização de diapasões de sopro, que pode conter um ou mais sopros com uma variedade de notas.
Afinador Analógico
Poucas décadas antes da Era Digital, o afinador que reinava entre os músicos instrumentistas (principalmente os de cordas) era o afinador analógico, que é fabricado nos dias atuais. O surgimento desses afinadores proporcionou uma grande praticidade aos músicos, principalmente em apresentações ao vivo, por poder manter o instrumento constantemente conectado ao afinador.
Afinador Digital
Com a chegada da Era Digital começou a surgir uma grande variedade de afinadores digitais para instrumentos de corda. Em pouco tempo empresas de softwares desenvolveram afinadores para serem instalados em PCs e futuramente em smartphones.
Hoje em dia você pode sempre andar com um afinador no bolso, basta instalar um aplicativo em seu smartphone e utiliza-lo no momento que quiser. O reconhecimento do som gerado pelas cordas do violão a serem afinadas é obtido através do microfone do seu smartphone, porém nem todos aplicativos tem uma boa funcionalidade.
Aplicativo que recomendo
Depois de testar vários aplicativos de afinação para violão, o que mais me agradou e que recomendo é o Afinador Cromático de Violão, desenvolvido pela empresa Gismart, a utilização dele é muito simples.
Este afinador te ajuda a afinar seu violão com um nível elevado de precisão e com uma facilidade incrível. O aplicativo em si determina o desvio das cordas e te mostra a direção em que deve afiná-la. Ele também inclui um diapasão integrado (gerador de tons a partir de 1 hertz a 22.050 hz) para uma afinação mais avançada.
As quatro categorias de acordes são essenciais para o inicio do aprendizado ao violão. Procure memorizar na tabela de acordes a cifra do acorde e sua posição no violão. Dessa forma, quando surgir a cifra em uma música, você não terá a necessidade de recorrer ao diagrama do acorde.
2 – A letra da canção ser simples de cantar, tornando o aprendizado fácil. 80% dos alunos que iniciam aulas de violão comigo, aprendem essa canção.
3 – O ritmo dela pode ir do mais simples ao mais complexo, mas para os alunos iniciantes, oriento tocar um ritmo simples, para ter facilidade em acompanhar o canto.
Orientações importantes para os iniciantes
Sendo assim, você terá facilidade em iniciar ao violão tocando a música La Bella Luna, que é uma canção fácil de se tocar. Uma semana de pratica é a média de tempo que se leva para aprender essa música.
Caso nunca tenha escudado a música, procure escutar sua versão original, para acustumar o ouvido ao ritmo e melodia da canção.
Se nunca tocou violão e esse é o seu primeiro contato com o instrumento, sugiro começar tocando exercícios básicos, que vão preparar os dedos da mão direita e esquerda, antes de tocar uma música.Leia o artigo para ter acesso aos primeiro exercícios básicos no violão.
Procure tocar varias vezes somente a sequência dos acordes, antes de cantar junto. Quando sentir que o ritmo as mudanças do violão estiverem fluindo bem, é o momento de cantar junto.
Ao cantar e tocar, se houver dificuldade em na sincronia da voz com o violão, simplifique o ritmo do violão. Você pode simplificar tocando 1 ou 2 toques apenas em cada acorde. assim será mais fácil cantar e tocar.
Depois que aprender La bella Luna no violão, tente tocar uma outra música simples, com 3 ou 4 acordes. De preferência músicas que tenham pelo menos 1 desses acordes tocados na La Bella Luna.
Grande parte dos alunos de violão ou guitarra que estão iniciando seus estudos musicais não tem a ideia de como desenvolver uma percepção musical. Ao desenvolver a percepção musical, o estudante de música estará muito mais apto a reconhecer auditivamente a altura das notas, o tempo de duração e suas respectivas pausas. Para que um músico tenha uma certeza em reconhecer se o seu instrumento esta afinado ou não, ou se um cantor está cantando de maneira afinada uma canção, é preciso que este músico tenha uma boa percepção musical. Muitos músicos tem o hábito de “tirar músicas de ouvido”, ou seja, o músico a escuta e a executa sem o auxílio de uma notação musical (partitura), o que depende de uma boa percepção musical.
Uma maneira muito eficaz de desenvolver a percepção musical é a prática regular em exercícios de solfejo e do ditado musical. O solfejo é quando entoamos (cantamos) as notas musicais ou somente um ritmo escrito. O ditado é quando por intermédio da percepção do som (audição) reconhecemos as notas musicais, sua altura e duração de tempo, para em seguida escrever na pauta.
Os sons são o que compõe a linguagem musical. Eles se diferenciam pelos seus graus, do grave ao agudo e pela sua duração.
Para indicar com exatidão esses sons, de acordo com a altura e a duração das notas, usamos um sistema de escrita, que para a sua compreensão torna-se preciso um estudo especial, que são o solfejo e o ditado musical.
Para o estudante ter um bom resultado no estudo do solfejo e do ditado musical, é preciso estar atento ao distinguir a duração, altura e simultaneidade dos sons; deve ter a aptidão de repetir com exatidão a frase musical ditada, utilizando a própria voz ou um instrumento; deve ter aptidão de distinguir os diversos elementos que a compõe.
Ditado Musical
Por essas razões são três as maneiras de praticar exercícios do ensino do ditado musical:
Ditado Rítmico
Estuda-se as combinações das durações dos sons (ritmo).
Ditado Melódico
Estuda-se as relações existentes entre a sucessão dos sons, sua altura o caminho melódico, intervalos entre as notas e etc.
Ditado Harmônico
Estuda-se as relações existentes entre os sons que são produzidos simultaneamente. Notas tocadas ao mesmo tempo.
Ritmo Binário e Ternário
A lei do tempo baseia-se na divisão ordenada do tempo. É possível dividir cada intervalo de tempo em partes iguais. A unidade de tempo pode ser longa ou breve e pode ser dividida em partes mais ou menos numerosas, derivando a variedade de ritmo.
As combinações que disso possa resultar são infinitas, mas todas tem uma só derivação nos dois ritmos fundamentais da música, que são o ritmo binário e o ternário.
O ritmo binário é a divisão de uma unidade de tempo em duas partes iguais.
O ritmo ternário é a divisão de uma unidade de tempo em três partes iguais.
Unidade de Tempo
A boa execução do solfejo rítmico depende do executante distinguir com clareza os dois ritmos, baseando-se na mesma unidade de tempo.
Podemos entender por unidade de tempo o espaço de tempo que se passa entre dois limites preestabelecidos e sensíveis ao ouvido.
Para marcar esses limites e obter a unidade de tempo, você pode bater uma das mãos na perna, tendo o cuidado de efetuar movimentos lentos em que o intervalo de tempo seja igual entre cada batida.
Dessa forma conseguimos ter a unidade de tempo em pequenas partes iguais e facilmente perceptível.
Achando a Divisão Binária e Ternária
1° Efetue com a mão uma série de batidas para obter a unidade de tempo.
2° baseando-se sobre a unidade de tempo obtida no bater das mãos, indique com a voz (cantando) a divisão dessa unidade de tempo em dois instantes que formam as duas partes do ritmo binário.
3° Por fim ache a divisão ternária da mesma unidade de tempo, indicando com a voz os três instantes que formam as três partes do ritmo ternário.
O principal objetivo desse artigo é despertar no estudante de música o interesse na percepção musical, para que ele amplie seus conhecimentos práticos e teóricos.
Nessa fase do estudo iremos voltar nossa atenção à mão esquerda. Esteja atento à postura adequada para a essa mão, lembrando que a sua postura corporal determina muito do bom desenvolvimento das mãos. Um corpo saudável, forte e equilibrado terá consequentemente uma boa flexibilidade. Sendo assim um corpo equilibrado conseguirá se manter por alguns minutos em uma determinada posição tendo um relaxamento que o possibilite coordenar todos os seus movimentos. Saiba mais sobre alongamento para músicos lendo esse artigo.
Em cada postura que nosso corpo permanece por algum tempo, consciente ou inconscientemente determinamos um ponto de gravidade. A grosso modo seria uma determinada região do corpo que concentra o peso do mesmo. Na postura para a mão esquerda não podemos concentrar essa força nessa mão e nem no punho, mas sim no cotovelo do braço esquerdo. Jogue o peso do braço esquerdo para o cotovelo. Tocar um instrumento bem é ter domínio sobre a contração (tensão numa postura fixa da mão) e descontração (leveza nos movimentos da mão).
Postura da mão esquerda
Para os próximos exercícios que vamos fazer, teremos que pensar no posicionamento dos dedos da mão esquerda. Para diferenciar da mão direita, os dedos da mão esquerda são indicados como: 1 (indicador) 2 (médio) 3 (anular) 4 (minimo) e o polegar somete para apoio para a mão esquerda.
A foto abaixo ilustra como devemos manter nossos dedos ao executar essa etapa de exercícios.
O Terceiro Exercício é uma parte importante do livro, nele você põe a prova o que estudou no primeiro e no segundo exercício. O Terceiro Exercício une as duas técnicas trabalhadas nos exercícios anteriores, e nessa união de dedos P I M A, o aluno terá que equilibrar a sonoridade tirada por cada dedo, para obter um bom resultado sonoro. Nesta fase de estudo do livro é recomendado não deixar de estudar o primeiro e o segundo exercício, para conquistar a perfeição do Terceiro Exercício. Intensifique seus estudos no início, tendo disciplina para tocar no mínimo cinco vezes por semana, e no mínimo trinta minutos por cada uma dessas vezes. O aluno que se adapta a essa disciplina no início dos estudos tem uma chance muito maior de ter êxito na música, progredindo seus conhecimentos e técnica ao instrumento.
O uso do polegar na mão direita requer grande atenção. No violão ou na guitarra quase sempre iremos tocar as notas graves com esse dedo, por isso é importante ter um bom resultado nos primeiros exercícios com o polegar, não se preocupando em só acertar a corda a ser tocada, mas escutar o tipo de som que esta sendo produzido ao tocar.
Nesse segundo exercício para mão direita vamos tocar as notas Mi (6ª corda), Lá(5ª corda) e Ré (4ª corda). Para todos as variações do segundo exercício, iremos utilizar o polegar para o toque e manter apoiado os dedos indicador na 3ª corda, médio na 2ª corda e anular na 1ª corda. O apoio da mão direita deve ser de maneira relaxada, pois a tensão excessiva dessa mão compromete a fluidez e a sonoridade no violão.
Memorize a posição de cada nota no pentagrama, não associando as linhas do pentagrama ou as linhas suplementares (que estão abaixo do pentagrama) com as cordas do violão, pois muitos alunos se enganam dessa maneira no inicio dos estudos.
Quantas vezes devo repetir cada variação?
Há 7 variações no segundo exercício para mão direita. A maneira em que esta escrito cada variação, executa-se uma vez o trecho musical e por ter um ritornelo no ultimo compasso repete o trecho uma única vez. Mas como se trata de um exercício, o aluno deve repetir varias vezes cada variação até o domínio completo, lembrando de manter uma boa sonoridade, manter a regularidade rítmica entre as notas e deixar os dedos indicador, médio e anular devidamente apoiados, de modo que a mão fique parada e movimente somente os dedos.
Uma pergunta clássica no meio musical. Quem tem um bom conhecimento em música já se perguntou “será que eu tenho que aprender a ler partitura para tocar bem o meu instrumento?”. Alguns músicos iniciantes tem um resistência logo de cara em se adaptar à linguagem musical através da partitura. Por notar um bom resultado técnico musical no aprendizado ao violão, muitos iniciam seus estudo lendo cifras, tablaturas ou até mesmo aprendendo a música por percepção auditiva (de ouvido), acreditando não ser necessário o entendimento da partitura.
Com a busca de um aperfeiçoamento no conhecimento musical e uma intenção de se profissionalizar em música, o estudante ira se deparar com várias situações em que o conhecimento de leitura musical através de partitura é indispensável. Toda formação acadêmica exige esse conhecimento, desde a formação básica a de nível superior. Ou seja, para ingressar em um curso universitário de música você tem que ler partitura.
Ler partitura
Para aprender a falar uma língua não precisamos saber ler e escrever. O ser humano quando é uma criança aprende sua língua materna pela audição e pela visão, num processo de escutar palavras e associa-las a objetos, pessoas etc. Estudamos nossa língua na escola para nos enquadramos a um padrão formal de uso dessa língua, que nos possibilita ter acesso a um maior número de informações através da leitura, aumentando nosso conhecimento e etc.
Porém da mesma maneira acontece com a música, o principal meio de se aprende-la é através da audição. Mas o estudo formal dela ( saber ler partitura) fará com que quem a estude dessa maneira tenha a capacidade de entender um número maior de informações através da leitura musical.
Assista ao vídeo de uma música escrita em partitura para violão.
A facilidade no aprendizado da leitura é maior quando se esta começando a tocar um instrumento musical. Pois assim a evolução da leitura musical e da prática do instrumento acontece de maneira equilibrada. Se o músico toca seu instrumento a muito tempo através da audição (de ouvido) dificilmente terá paciência em aprender a ler partitura, porque no processo de aprendizado da leitura musical temos que tocar musicas muito simples, para quem já toca a muito tempo, isso será uma tarefa torturante.
Comece a ler partitura da maneira mais simples possível
Para aprender a ler partitura comece de maneira simples, como se estivesse aprendendo a ler a língua materna, que no início aprendemos as letras e depois formamos palavras e etc. Entenda primeiro como ler as notas de mais simples execução no seu instrumento, no violão ou na guitarra elétrica as cordas soltas, lembrando que nesses instrumentos as linhas do pentagrama da pauta musical não tem nenhuma relação com as cordas.
Existem informações na partitura que correspondem a parte rítmica da musica e ao tempo que esse ritmo se encaixa. A princípio devemos entender em relação a isso somente o suficiente para se conseguir a execução correta da partitura em relação a tempo e ritmo. O andamento, que é a velocidade da execução, tem que ser lento. Há também o posicionamento das notas em relação ao pentagrama (cinco linhas onde se escreve as notas musicais), o posicionamento das notas no pentagrama determina a altura da nota e qual nota é (do, si, re).
O tempo (formula de compasso) estabelecido para esse exemplo de exercícios acima é de 3 por 4. A princípio o estudante não precisa ter o entendimento completo dessa formula de tempo, o entendimento maior vem com o estudo da teoria musical. Para tocar esses exercícios basta saber que cada compasso será contado 3 tempos, em cada compasso tocamos 3 notas que valem 1 tempo de duração cada uma delas.
Veja que no exemplo acima temos alguns símbolos contidos na partitura que mesmo para quem esta iniciando o aprendizado é importante saber entende-los, vou dar uma breve explicação de cada um deles:
Pentagrama, as cinco linhas onde se escrevem as notas musicais.
Notas escritas no pentagrama que podem variar altura no pentagrama (nas linhas ou espaços mais altos ou baixos) e serem escritas de maneira variada (com ou sem preenchimento, com ou sem hastes e etc…) também determinado o tempo de duração.
Clave de sol, símbolo que determina a tessitura ou o registro em que estão as notas contidas na partitura. (Lembrando que no caso do violão a clave de sol esta 1 oitava abaixo).
Formula do tempo que indica de que maneira você ira contar cada compasso da partitura. No exemplo de exercício acima 3 tempos para cada compasso.
Compasso, as barras em suas extremidades são chamadas “barras de compasso”. O compasso serve para dividir a música em partes.
Entendendo esses princípios básicos, você estará pronto para começar a praticar exercícios simples e progredir na leitura musical de acordo com sua dedicação à prática desse estudo.
Comece a praticar a leitura através de vídeos com exercícios de simples entendimento e excelentes resultados.
Tenha aulas comigo, Luis Abranches, em sua residência (vou até a sua casa),ou se preferir faça online por vídeo chamada. Em poucos meses comece a tocar suas primeiras músicas ao violão.
As aulas de violão e são elaboradas de acordo com o gosto e o objetivo de cada aluno. Priorizando o resultado prático imediato, mas não deixando de lado o conhecimento teórico musical, que é necessário para uma formação sólida.
Luis Abranches é professor de violão e guitarra há 20 anos, estudou nas principais escolas de música de São Paulo como; EMESP (Escola de Música do Estado de São Paulo), Escola Municipal de Música (São Paulo) e Faculdade Cantareira.
Sobre o Método
Para aperfeiçoar a técnica do aluno iniciante e fazer com que ele tenha facilidade em tocar o estilo musical de sua preferência, ensino músicas fáceis e simples do repertório instrumental para violão (solo). Além de canções (voz e violão) de diversos estilos.
Planos – Aulas de Violão –
cada plano de acordo como o valor que caiba no seu bolso
Aulas Presenciais – O professor vai até sua residência
Plano 1 – Aulas de Violão individual (Presencial):Uma aula por semana, cada aula com uma (1h) hora de duração. O valor varia de acordo com a região. Informações sobre valores, por whathsaap.
Plano 2 – Aulas de Violão em Grupo (Presencial):Uma aula por semana, cada aula com uma (1h) ou uma hora e meia (1h e 1/2) de duração. O valor varia de acordo com a região. Grupo de no máximo três pessoas. Informações sobre valores, por whathsaap.
Plano 3 – Aulas de Violão individual, quinzenal:O aluno faz aula a cada 15 dias, cada aula com uma (1h) hora de duração. Nesse plano o valor cai pela metade, variando de acordo com a região. Informações sobre valores, por whathsaap.
Plano 4 – Aulas de Violão individual, aulas avulsas:O aluno acerta o pagamento por aula, marcando as aulas de acordo com sua disponibilidade. O valor varia de acordo com a região. Informações sobre valores, por whathsaap.
Valores e disponibilidade para sua região, entre em contato pelo Whathsapp ( é só clicar no botão ao lado).
Aulas Online – Por vídeo chamada (à distância). Todos os planos de acima (aulas presencias) se aplicam a esse plano.Saber mais sobre aulas online.
É muito comum o estudante que começa a aprender violão popular ou guitarra no inicio do aprendizado treinar acordes em tríades, para acompanhar o seu próprio canto. Alguns aprendem tais acordes sozinhos, sem o auxílio de um professor, mas nem todos conseguem aprende-los sozinho.
Com esse artigo pretendo mostrar de uma maneira simples o entendimento teórico desses primeiros acordes. O estudante que entender esses princípios e saber aplica-lo ao seu instrumento, será capaz de executar todos os acordes possíveis no seu instrumento em toda extensão do braço. É indispensável ter um conhecimento mínimo sobre intervalos para entender esse artigo.
Tríades
Os primeiros acordes que um estudante de violão ou guitarra aprende são as tríades. Que é um acorde de três notas montado sobre uma escala, normalmente a diatônica ( C D E F G A ). As notas que constituem uma tríade são a fundamental, que é a nota mais grave e que da nome ao acorde, a terça que define se o acorde é maior ou menor e a quinta que pode ser justa, diminuta ou aumentada.
Existem 4 tipos de tríades a serem montadas a partir da escala diatônica maior e menor:
– Tríade maior
Composta por um intervalo de terça maior ( 2 tons entre a fundamental e a terça) mais outro intervalo de terça menor ( 1 tom e meio entre a terça e a quinta).
Exemplo em cifra: C
– Tríade menor
Composta por um intervalo de terça menor (1 tom e meio entre a fundamental e a terça) mais outro intervalo de terça maior ( 2 tons entre a terça e a quinta).
Exemplo em cifra: Dm
– Tríade diminuta
Composta por 2 intervalos de terça menor (1 tom e meio entre a fundamental e a terça, mais 1 tom e meio entre a terça e a quinta).
Exemplo em cifra: Bdim
-Tríade aumentada
Composta por 2 intervalos de terça aumentada ( 2 tons entre a fundamental e a terça mais 2 tons entre a terça e a quinta).
Entre duas notas existe uma diferença de altura, essa diferença de altura é denominada intervalo. Eles existem quando tocamos notas simultaneamente ou uma em seguida da outra. Exitem duas unidades de medida de intervalos, baseadas na escala logarítmica que são chamados de tom e semitom.
Escala Diatônica
A escala diatônica é tipica da música ocidental, é uma escala de oito notas com cinco intervalos de tom e dois intervalos de semitons entre as notas. Esse padrão se repete a cada oitava nota:
Intervalo melódico
O intervalo sera melódico quando os sons aparecem em sucessão um ao outro, podendo ser classificado quanto:
– Intervalo ascendente quando o segundo som for de maior frequência (mais agudo) que o primeiro.
– Descendente quando o segundo som for de menor frequência (mais grave) que o primeiro.
Intervalo Harmônico
O intervalo sera harmônico quando os sons aparecem executados no mesmo instante. O intervalo harmônico pode ser classificado somente quanto a distância entre dois sons.
Intervalo simples e composto
Um intervalo pode ser simples ou composto, dependendo da distância existente entre uma e outra nota:
– Simples quando se acha contido dentro de uma oitava.
– Composto quando ultrapassa uma oitava.
Nome dos intervalos
Os nomes dos intervalos da escala diatônica são dados pela distância entre duas notas:
– Intervalo de segunda entre duas notas seguidas (distância de duas notas).
– Terça entre duas notas cuja a distância é de três notas.
– Quarta quando a distância é de quatro notas, etc.
Consonância e Dissonância
Um acorde ou um intervalo pode ser classificado consonante ou dissonante, dependendo da estabilidade que o som é produzido. A consonância é considerada estável e a dissonância instável.
Qualidade do Intervalo
A qualidade do intervalo indica se sua frequência é mais ou menos consonante ou dissonante. Sendo os intervalos:
Quando iniciamos o aprendizado de um instrumento musical, começamos a prática-lo poucos minutos por dia, sem se preocupar com alogamento ou fortalecimento. Tocamos no máximo 30 minutos por dia. O que não chega a ser um grande esforço para a musculatura que usamos para tocar. Em raras exceções, o instrumentista iniciante se dedica diariamente à prática de seu instrumento. Mas com o passar do tempo e por orientação de um bom professor, o iniciante em música percebe que para obter uma evolução em sua técnica ao instrumento, ele terá que aumentar o tempo de prática por dia e a quantidade de vezes por semana.
E com essa mudança de hábito, vem uma exigência maior quanto à musculatura usada nessa prática diária.Poucos alunos iniciantes tem a consciência da necessidade de um estudo diário e moderado para se obter uma evolução musical. Mas quando ele toma essa consciência, cabe ao seu professor orienta-lo sobre os cuidados e prevenções para manter a boa saúde do seu corpo.
Criando a consciência corporal na música
Em pesquisa feita pela internet, encontrei um bom artigo sobre esse assunto “O alongamento muscular no cotidianodo performer musical” de autoria de Sonia Ray ( instrumentista, pesquisadora e professora da Universidade Federal de Goiás na Escola de Música e Artes Cênicas) e Xandra Andreola do núcleo de saúde.O artigo me tirou muitas dúvidas sobre como realizar alongamentos que contemplem todas as cadeias musculares e alguns princípios fundamentais para se ter êxito nessa pratica:
– Alongar-se até uma amplitude confortável, nunca até sentir dor.
– Relaxar. É quase impossível fazer um alongamento eficaz quando você esta tenso.
– Respirar corretamente durante o alongamento. A respiração ajuda a relaxar a musculatura.
– Alongar-se lentamente. Movimentos rápidos e vigorosos podem desencadear lesões e estiramento da musculatura.
– Permaneça por 10 a 30 segundos na posição alongada.
– Regularidade na prática dos alongamentos.
Tente não encarar o alongamento como uma atividade extra que você fara se sobrar tempo, o que poderia comprometer os resultados.
Sugestão de sequência de exercícios de alongamento
Para ter uma maior segurança e melhores resultados em qualquer atividade física, tenha sempre a orientação de profissionais na área de saúde e educação física.
YOGA uma grande aliada à saúde do músico
Há milhares de anos a YOGA nos revela que o segredo da saúde reside na saúde entre o corpo e a mente. Ao estudar e praticar os ensinamentos da Yoga, gradualmente aprendemos a manter o corpo e a mente em equilíbrio. Ensinamentos que para um músico tem um grande valor.
Uma boa execução de um instrumento musical, seja ele qual for, exige uma boa postura, um bom equilíbrio e uma respiração correta. Tudo isso é desenvolvido com uma prática regular na Yoga.
Pratico Yoga há 1 ano e 6 meses. Estou apenas no começo, mas pude notar uma expressiva evolução musical da qual eu tive durante esse tempo de prática. Meu mestre de Yoga tem uma vasta experiência no ensino dessa prática. Tenho aulas de Yoga duas vezes por semana e outros dois dias da semana prático em casa.
Para se obter uma harmonização entre as notas de um violão é fundamental uma afinação precisa entre as cordas. Pois com as cordas desafinadas, toda música tocada parecerá errada. O violão é um instrumento (como quase todos de cordas) que desafina constantemente. Principalmente quando as cordas são novas ou a temperatura ambiente é muito quente ou fria.
Atualmente exitem diversos afinadores eletrônicos e digitais, que podem auxiliar na afinação de todos os instrumentos de corda. Mesmo assim muitos músicos preferem afinar manualmente, sem um auxilio eletrônico ou digital. Para dominar essa técnica manual de afinação, o músico tem que ter sua audição treinada no sentido de escutar uma nota, memorizar o seu som e ajustar a corda de maneira com que fique igual ao som da nota memorizada.
Afinação manual (uma das mais tradicionais)
A afinação manual requer uma nota de referência, para afinar uma das cordas do violão e através dessa corda afinada, afinar as restantes sem auxilio externo.
Afinando a sexta corda E (Mi)
Nesse exemplo vamos utilizar a nota Mi (E), para afinar a 6ª corda.
Com essa referência, você afina a sexta corda. Tenha paciência e tranquilidade para perceber se a corda a ser afinada esta mais grave ou mais aguda em relação à nota escutada, ou seja, você escuta a nota de referência e em seguida toca a sexta corda comparado seu som com o da nota escutada.
Processo de ajuste da sexta corda
Se o som da sexta corda estiver mais agudo que o da nota de referência, afrouxe a corda (soltando a sua respectiva tarracha) até chegar na altura da nota desejada. E se estiver mais grave, faça o contrario, esticando a corda (apertando a sua respectiva tarracha) até a altura certa.
Com a sexta corda afinada em E (Mi), não é necessário nenhum auxílio externo para a afinação das cordas restantes.
Afinando a quinta corda A (Lá)
Tendo a sexta corda afinada em E (Mi), pressione a quinta casa dessa mesma corda, que ao toca-la será reproduzido o som da nota A (Lá), ou seja, a nota de referência para a afinação da quinta corda.
Ao tocar a nota A (Lá) na sexta corda, mantenha o dedo pressionado, de maneira que o som da nota permaneça. Em seguida toque a quinta corda solta e compare com a nota de referência. Lembre que o processo de ajuste é o mesmo que foi feito ao afinar a sexta corda.
Afinando a quarta corda D (Ré)
Tendo a quinta corda afinada em A (Lá), pressione a quinta casa dessa mesma corda, ao toca-la será reproduzido o som da nota D (Ré). Repita o mesmo processo de ajuste feito com a quinta corda.
Afinando a terceira corda G (Sol)
Tendo a quarta corda afinada em D (Ré), pressione a quinta casa dessa mesma corda, ao toca-la será reproduzido o som da nota G (Sol). Repita o mesmo processo de ajuste feito com a quarta corda.
Afinando a segunda corda B (Si) (diferente das outras cordas)
Tendo a terceira corda afinada em G (Sol), pressione a quarta casa dessa mesma corda, ao toca-la será reproduzido o som da nota B (Si) . Repita o mesmo processo de ajuste feito com a terceira corda.
Afinando a primeira corda E (Mi)
Tendo a segunda corda afinada em B (Si), pressione a quinta casa dessa mesma corda, ao toca-la será reproduzido o som da nota E (Mi). Repita o mesmo processo de ajuste feito com a segunda corda.
Verifique se sua afinação manual funcionou
Para certificar que a afinação feita manualmente esta correta. Utilize um afinador eletrônico ou digital e verifique cada corda e compare onde seu ouvido esta se enganando.
O vídeo abaixo explica como utilizar um afinador digital
Você pode perguntar, para que ter todo esse trabalho se posso apenas utilizar o afinador e obter o mesmo resultado? A resposta é, para treinar o seu ouvido e perceber quando o violão esta desafinado. Essa desafinação muitas vezes acontece em meio à execução de uma música.
O tempo que você passa tocando, 1/5 dele você passa afinando o violão.
Para quem esta iniciando seus estudos ao violão, quase sempre é um mistério a maneira como se deve trocar as cordas do violão. Muitos acabam pedindo auxilio ao seu professor de violão ou levam o instrumento a um profissional em ajustes e manutenção (luthier), para a execução do serviço custeado.
Ressalto a importância de trocar as cordas em um curto período de tempo. Principalmente se você toca violão de 1 a 2 horas por dia. Com o tempo de uso e a transpiração dos dedos, as cordas vão perdendo qualidades referentes ao som, como brilho, timbre e afinação.
Marca das cordas
Para cada gosto, estilo e jeito de tocar, existe uma marca de cordas que atende melhor as suas necessidades. Em um violão com cordas de nylon, normalmente o violonista não utiliza uma palheta, ou seja dedinha sobre as cordas com a mão direita( utilizando as unhas e parte da polpa dos dedos para tocar).
Aconselho três marcas de cordas, que são umas das melhores para esse tipo de violão:
– Augustine (modelo Imperial)
– Saverez ( apesar de ter usado pouco essa marca)
– Hannabach – tensão média ( a qual eu uso atualmente)
Essas três marcas são tops de linha, você tera que investir de 50 a 100 reais dependendo da marca.
Para quem não quer investir tanto em um encordoamento e indico a marca:
Giannini Clássico – tensão média
Como trocar as cordas
Remova e troque as cordas uma por uma. Se usar o método de remover todas as cordas e trocá-las por novas, o tensor que fica no braço do violão poderá ser afetado, saindo de sua regulagem ideal para a espessura da corda. A maioria dos encordoamentos vem com suas respectivas cordas separadas uma das outras, cada uma em um envelope, indicando a numeração da corda e a nota a ser afinada.
Nos videos abaixo explico o passo a passo de como trocar as cordas de nylon do violão
Durante a troca das cordas, lembre-se de limpar a escala do violão (braço), que acumula uma mistura de óleo da pele com sujeira, o que afeta a sustentação da nota do violão. Utilize um pano fino e seco. Esfregue vigorosamente o pano na escala, em especial entre os trastes onde o acumulo de sujeira é maior.
Braços que tem anos sem ser limpos, acumulam placas de sujeira que para retira-las você terá que raspar com uma lâmina plástica.
Raspe devagar, retirando os flocos de sujeira e tomando cuidado para não marcar a madeira.
No final desse serviço esfregue a escala com um pedaço de palha-de-aço, sempre seguindo o veio da madeira.
Nos braços feitos de madeira pau-rosa ou ébano é recomendado aplicar umas gotas de óleo hidratante de vez em quando para hidratar a madeira. Você pode usar óleo de limão, linhaça ou teca. Aplique poucas gotas, pois o contrario poderá soltar os trastes da escala.
A importância da educação musical na infância e adolescência
Existem muitos fatores que levam a crer na importância da educação musical durante a infância. Fatores que para mim foram comprovados na prática, ensinando música a crianças e adolescentes. Muitos dos alunos que tive e tenho começaram seus estudos musicais na infância, por volta dos 7 anos de idade. Alunos como Tiago Scandiuzzi, Giovanni Scandiuzzi e Rafael, adolescentes que iniciaram com essa idade, tocam, cantam e mesmo que a música não seja a profissão deles no futuro, vão poder aproveitar desse conhecimento pelo resto de suas vidas.
Estudo de música na infância melhora a forma como o cérebro processa os sons na velhice
A pesquisa descobriu que esse efeito se mantem mesmo se a pessoa passar décadas sem tocar um instrumento. A medida que as pessoas envelhecem, o cérebro passa por mudanças que prejudicam a audição. Porém estudos recentes mostram que esse efeito não é inevitável. A pesquisa com músicos sugeriram que o treinamento musical contínuo é uma prevenção para esses e outros problemas cognitivos relacionados à idade.
Pesquisa prova que sessões de música ao vivo em hospitais, melhoram o bem estar de pacientes infantis.
Cantarolar para bebês ajuda a faze-los pegar no sono. Mas não é só isso. O habito pode auxiliar a diminuir a dor dos pequenos (prática que muitas mães realizam há milhares de anos). Essa é a conclusão de um estudo publicado no periódico Psychology of Music, onde foi analisado os efeitos de sessões de música ao vivo em pacientes infantis internados em hospitais.
Segundo os autores da pesquisa, já se sabia que cantar para uma criança aumenta o seu bem estar. Os pesquisadores não sabiam se as crianças melhoravam por ouvir a canção ou apenas receber a atenção de um adulto. Agora, os cientistas descobriram que a música era a responsável pelos benefícios.
O estudo de música na infância melhora o desempenho em leitura, português e matemática
Pelo tempo em que atuo no campo da música, como estudante e professor, constatei que um estudante que vai bem nos estudos musicais, dificilmente vai mal nos estudos escolares, a dedicação e o comprometimento a esses estudos são semelhantes.
Um estudo conduzido pela Unifesp e o Instituto ABCD, fez um experimento com crianças com a idade entre 8 e 10 anos e encontraram evidências que o estudo da música na infância melhora o desempenho em leitura, português e matemática.
O autor da pesquisa e pós-graduado da Unifesp Hugo Moreira, selecionou um grupo de 27 crianças de 10 escolas públicas, que tinham dificuldade com leitura. O primeiro recebeu aulas de Música durante 5 meses. O segundo manteve o quadro de disciplinas.
Ao fim do trabalho o grupo que teve aulas de música apresentaram capacidade de ler em média 14 palavras por minuto, enquanto no segundo grupo a melhora foi de apenas 2,5 por palavra. Em português as notas das crianças que tiveram aulas de música cresceram 0,77 por bimestre, enquanto os alunos do outro grupo mostraram melhora de 0,21. Em matemática, o aumento bimestral das notas foi de 0,49 e 0,25 respectivamente.
Esses foram alguns exemplos sobre a importância da educação musical na infância e adolescência.